quinta-feira, março 28, 2013

Todo o homem tem o seu preço?

Estas duas páginas publicadas no jornal i de hoje, com uma entrevista a Joaquim Vieira, biógrafo de Mário Soares,  são o  requisitório mais grave e contundente que Mário Soares já viu escrito alguma vez, tirando o caso particular de Rui Mateus e o seu livro "Memórias de um PS desconhecido", aliás aqui também citado.
De caminho, o antigo procurador-geral da República, Cunha Rodrigues,  é apontado como suspeito de ter denegado justiça no caso do fax de Macau, por razões que a razão jurídica desconhece.  É a primeira vez que leio uma coisa destas dita por uma pessoa que investigou e isto é tão grave que Cunha Rodrigues tem que ser questionado sobre o assunto.
Joaquim Vieira aparentemente não se lobotomizou, apenas se adaptou para escrever a biografia. Esta entrevista devia vir em posfácio.

É ler, clicando duas vezes ( a primeira para abrir outra janela e a segunda para ampliar)

3 comentários:

Floribundus disse...

'primo ictu oculi', pelo que posso observar confundem-se as personagens boxexas e PR Soares.
nenhuma delas me diz nada de positivo para além de ser um bom actor trágico-cómico.

para alguém que conhece a realidade portuguesa a esquerda é
«die schwarze Spinne» ou 'aranha negra'

nas Sátiras escreveu Juvenal (li esta noite)
«omnia Romae cum pretio»

hoje começa a minha Semana Santa no blogue onde os 'enlatados' acabam de ser agendados até Domingo.

Boa saúde, Boa Páscoa

Anónimo disse...

Sintomático,
Soares é capaz de desatar aos berros com uma pessoas e trinta segundos depois estar a rir com ela.
Não tem preocupações com o dinheiro é generoso.
Afinal o que fez na vida este personagem senão andar a "divertir-se" connosco (acho piada oa lado lúdico da política). Afinal em política nós somos os bobos-conclusão minha.
Vá de retro Satanás.

Manuel Joaquim Sousa disse...

Acredito que a obra de Joaquim Vieira seja de grande qualidade e de investigação séria. Sempre o admirei como director da extinta Grande Reportagem e como Provedor do Público.
Aqui fica a republicação de uma entrevista que tão amavelmente me concedeu.

http://bloguedomanel.blogs.sapo.pt/47508.html

A obscenidade do jornalismo televisivo