terça-feira, julho 30, 2013

O 25 de Abril de 1974 e o Ultramar

O Movimento das Forças Armadas que fez o 25 de Abril em 1974 tinha como objectivo alcançar a paz no Ultramar, na sequência do livro de Spínola, Portugal e o Futuro.
O programa do MFA e os primeiros comunicados saídos já em 25 de Abril, reconheciam uma alteração fundamental na polícia utramarina seguida até então: tal como Spínola propusera implicitamente no livro " a solução das guerras no Ultramar é política e não militar".


Esse princípio deu origem a todo o problema da "descolonização exemplar" e começou logo nos meses seguintes.

O Expresso de 2 de Agosto de 1974 abria a discussão com um caderno dedicado ao assunto.

A "mesa redonda" já não enganava ninguém: o director do semanário, Balsemão, baseado num discurso de Spínola proferido dias antes, a 27 de Julho, deixava-o convencido que o caminho era a independência dos territórios ultramarinos.
Acontece, porém, que Spínola anos mais tarde ( em 1978), no livro País sem Rumo, veio esclarecer que afinal o que disse nesse discurso não foi o que lhe atribuiram...

Não obstante, Mário Soares pronunciava-se abertamente por essa solução, sem alternativas, em entrevistas à Der Spiegel alemã, em 19 de Agosto de 1974, publicada no livro "Mário Soares- Democratização e Descolonização", publicado em 1975 pela dom Quixote. E também se refere ao discurso de Spínola de 27 de Julho de 1974...
Esta entrevista de Mário Soares, acompanhada de  uma outra em 6 de Maio de 1974, praticamente do mesmo teor, permitiu interpretações deveras acintosas parra com Soares, uma vez que lhe extrairam das entrevistas propósitos que o mesmo não declarou, como por exemplo o de querer lançar os antigos "colonos" portugueses aos tubarões ou coisa que o valha, se os mesmos não aceitassem o programa político do MFA e do governo da época, de que fazia parte, juntamente com o Sombra Almeida Santos...


35 comentários:

Bic Laranja disse...

-- Crê que existe da parte dos movimentos de libertação a vontade de não praticar represalias (...)?
-- Sim. Isso garantiram-mo eles espontaneamente antes de... [os anjinhos do lado português se ralarem com nisso].

Que gente, credo!

Viriato de Viseu disse...

Assisti a toda aquela trampa até ao fim.
Vim no ultimo avião da ponte aérea.

Assisti coisas vergonhosas de que nem me quero lembrar...
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Os COMUNAS comeram o caldo na cabeça dos papalvos capitães...pelo menos de muitos, porque os havia infiltrados a trabalharem para os comunistóides...

Bic Laranja disse...

A entrevista do irmão do dr. Tertuliano ao Spiegel é demencial. A cegueira do ódio antifascista toldava tudo, não deixava margem para a mente mais medíocre ver realidade nenhuma. O corte foi cerce. Decapitado o comando das forças armadas não havia mais que o que se teria de seguir.
O ardil de Omar apresentado aos dois anjinhos, Almeida Santos e Melo Antunes, sozinhos, em hotéis separados e sem comunicações com Lisboa, mandados a Dar es Salam, capital dum estado hostil a Portugal, para prepararem o acordo de Lusaca com a Frelimo é um belo acto da opera bufa com que os portugueses brindaram o mundo em 74. Um comando militar que debanda da guerra não pode nunca negociar a paz em condições nenhumas, só capitular. Pior a ignomínia no caso, em que era soberano e senhor no terreno. Isto é terrível e ninguém quis saber do desastre que se havia de seguir. A única ordem era de cumprir com o disparate.
Era a este estado-maior parido do golpe de estado fandangueiro que o prof. Marcello Caetano em 78 se referia muito a proposito como exército fujão, cuja má consciência era bem a cara de pau que Eanes sempre exibiu na visita que então fez ao Brasil. A má consciência ficou décadas a fio, o tempo que levou a levantarem o monumento no Bom Sucesso.
Os homens que abnegadamente cumpriram o dever de lutar pelos seus, e tantos deram a vida, mereciam mais respeito desta corja de desertores.
Cumpts.

Bic Laranja disse...

Não havia de haver represálias e os comandos nativos da Guiné seriam repatriados para a metrópole, não era?
Pois
...
Até amanhã.

Maria disse...

Estas personagens aberrantes que congeminaram e executaram a descolonização maldita - e não 'exemplar', como hipòcritamente a designa esse vil Soares e comparsas, insultando miseràvelmente a alma dos mais de um milhão de inocentes bàrbaramente assassinados a mando dele e de mais meia dúzia de escroques seus iguais - são duplamente culpados de alta-traição à Pátria. Primeiro porque ofereceram, literalmente, contra a vontade dos portugueses, as ex-Províncias Ultramarinas aos dois internacionalismos. Depois porque, imediatamente após, apoiaram incondicionalmente os movimentos terroristas incitando-os a praticar um verdadeiro genocídio sobre aqueles povos, tal como veio criminosamente a acontecer.

Quanto ao pulha Balsemão, está em todas desde a primeira hora do 25/4. É falso como Judas e capaz de trair na maior das calmas a Pátria e os fiéis amigos, como de facto o fez. Uma criatura asquerosa, esta, um ser indigno e moralmente tão culpado quanto os traidores supra-citados que à distância comandaram as tropas que no terreno procederam à matança indescriminada de uma população que tudo quanto implorava aos assassinos era que a deixasse continuar portuguesa.

lusitânea disse...

A ideia do MFA inscrita no seu programa era a de responsabilizar todos os povos pela solução.Democráticamente.Mas as fragilidades organizativas anteriores(poucos quadros permanentes) aliadas às "novas políticas"(cumprimento dos ditames do estrangeiro) dos de formação comunista em que evidentemente se inclui o Soares e o Almeida Santos e à bandalheira que rapidamente se instalou na rua foram fatais.
O exército era o povo em armas.Porque ao fim de tantos anos poucos foram voluntários para ingressar na Academia Militar jocosamente tratada de "Musical" pelos marxistas das outras universidades, um indício do que iria suceder.De facto com o "nem mais um soldado para as colónias" concretizado os que prestavam o serviço militar no Ultramar, a esmagadora maioria miliciana, ao não ver-se subsituida,desmoronou pura e simplesmente.
Para mim os que ficaram a chefiar o MFA e outrs que se foram chegando depois subordinaram-se totalmente à vontade dos ilustres democratas para quem bastava um cargo de mando qualquer sem grandes pensamentos estratégicos.Foi a 1ª grande "interpretação" da vontade popular.Que deu no deu e que se vê agora...
Mas muitos desses democratas estão podres de ricos...
Bem agora estão na fase de reconstituir o império cá dentro e também não vejo ninguém a reclamar...

lusitânea disse...

Eu admiro o Salazar porque o Homem enfrentava os problemas de frente.O Caetano deixou pura e simplesmente apodrecer a situação.O zé povinho por sua vez achava que a guerra era uma forma dos militares andarem a enriquecer antes e depois é tudo traidor.É como agora.2 submarinos para a maior plataforma de mar da Europa é demais e não abandona a boca dos intelectuais de pacotilha.Que querem tudo transformado em manteiga e mel...para distribuição internacionalista.
Isto não vai lá com maltosa dessa.Gajos que não têm um pingo de decência nem vislumbre dos interesses de uma nação...

lusitânea disse...

Quanto ao Marocas e à sua técnica de "negociação" e de que foi responsável como ministro dos negócios estrangeiros peçam as gravações duma reunião MFA ao Vasquinho logo na semana seguinte do 25...na MM.Carta branca...

muja disse...

Como diz o Bic, a entrevista tem para ali pano para mangas.

Mas não é demencial, isso não é. É bem lúcida. E cínica. Cínica a não poder mais.

Merece bem uma refutação ponto-a-ponto, quase linha a linha, para se ver o quão mentirosa, quão retorcida e desonesta - em suma, como diz a Maria, uns pulhas - é essa gente.
Para não falar na cegueira (sê-la-á de facto, ou é apenas mais cinismo?) ideológica que domina toda a entrevista e que por um lado leva o pulha a dizer que o Governo jamais permitiria uma solução rodesiana (não explica como fariam tenção de a impedir, que já por esta altura a tropa queria era cavar dali para fora), mas não se lhe incomoda entregar a solução às mãos de selvagens que, por esta altura também, já tinham dado ar de sua graça em liberdade e do que tencionavam fazer de seguida.



josé disse...

"mas não se lhe incomoda entregar a solução às mãos de selvagens que, por esta altura também, já tinham dado ar de sua graça em liberdade e do que tencionavam fazer de seguida."

Por causa dessa ilação, evidentemente legítima, foi que apareceu na imprensa de extrema-direita a menção à "solução final" que Soares desejava para os recalcitrantes: tubarões. Ou jacarés.

josé disse...

Este indivíduo que assim falou e governou é considerado um estadista...o que diz bem do conceito em que nos tornamos.

Um epicurista já é estadista.

josé disse...

Mas vem aí mais carga de imprensa de época, sobre a "descolonização exemplar". Com imagens.

Unknown disse...

Este blog cada vez está mais ridículo, post's de pura propaganda de regime, agora propaganda das antigas colonias... Meu deus, a maior parte de vocês nunca puseram os pés em solo africano, a maior parte de vocês nunca falou com gente mais velha africana que viveu as realidades do colonialismo, tenho mesmo pena de voces todos.

A unica coisa k ate podem ter razão, é que antigamente o branco explorava o preto, agora o preto explora o preto e kem manda ainda deixa o branco explorar também.

Imbecis as tais grandes obras, pelo menos as que ainda estao de pé, foram quase todas iniciadas depois do fim da 2 guerra mundial, quando o vosso queriddo lider Salazar, bateu o pé a recém criada Nações Unidas, as melhores obras foram concluidas já em guerra.

Obras de vias de comunicação haviam antes, mas eram necessárias para escoar as produções das fazendas dos brancos.

Mete pena haver gente tao mesquinha ainda.
Beijos e abraços, de uma ex provincia ultramarina.. ( bem provincia da tamanho de França)

josé disse...

Oliveira: a figueira serviu para enforcar o Judas...

E estas notícias, reportagens e imagens são factuais. Não são interpretação.

O que o regime de Salazar/Caetano defendia era o que todos os povos devem defender: a segurança dos seus e dos pertences.

Se há traidores que assim não pensam, são isso mesmo.

josé disse...

Chamar imbecis aos outros sem perceber isto é ver-se ao espelho côncavo.

lusitânea disse...

Ó Oliveira és um dos "300000" "portugueses" que andas por Angola?Onde cabem chineses, guineenses, cabo-verdianos,são tomenses aqui nacionalizados a torto e a direito?Fora aos que nunca renunciaram à antiga nacionalidade que tanto jeito dá.
Queres enganar quem?A maior parte da população vive melhor do que vivia?
O que é isso do "colonialismo" quando comadei tropas misturadas a 50% aí?
E até tive oportunidade de ver os internacionalistas cubanos em acção.Até num armazém repleto de propriedades roubadas aso "colonos" e que certamente viajaram para Cuba...
Fala é das roubalheiras das propriedades dos "colonos" que tornaram criminosos em milionários...

ps

E com tanta coisa para roubar aí o melhor é que venham salvar os milhares de angolanos a viver cá em bairro social por nossa conta

Unknown disse...

K pertences? As terras confisca.mos durante 500anos, as tribos nativas? Ou as construções nessas mesmas terras? Sabe quantas revoltas houveram durante esses 500 anos, sabem kem foi a tribo k se vendeu a Portugal no seculo XVIII? Sabe k as cidades no seculo 20 eram maioritariamente para os brancos? Sabe qual era a população portuguesa no inicio do seculo 20 nas colonias e qual era o racio com a população nativa?

Não é que kalker africano, principalmente angolano lúcido não ligado ao regime, não ache que as coisas estao iguais ou piores, mas certamente é mais digno para eles serem governados e explorados pela sua propria gente!

Concerteza os portugueses não gostariam de ser explorados por uma entidade externa, bem no momento praticamente so.os e a não ser uns Ultra liberais não conheço ninguem contente com o facto

muja disse...

Ah, pois. O solo africano... Como lá nunca pus os pés, perco o direito de falar sobre ele. A não ser, claro, que faça côro com os contadeiros da verdade oficial... Aí, já não é preciso ter lá estado.

Faça o favor de nos explicar exactamente onde vê aqui coisas falsas ou mentiras, nessa tal propaganda, como lhe chama.

É que sem isso, quem parece mesquinho é V., que vem insultar sem dizer nada.

E, já agora, diga-nos lá ó Oliveira: V. é branco ou é preto? Só para a gente saber se é explorado ou explorador. Também pode ser mistura, sendo um pouco dos dois - explorar para ser explorado, ou vice-versa, enfim, esclareça-nos lá sobre o conhecimento que tem das "realidades de colonialismo", e porventura do seu papel nelas, que é para gente ver se fica menos imbecil...

Seja lá como for, pois goze a sua ex-província ultramarina e, olhe, fique por aí e se puder, obtenha daí nacionalidade, que a portuguesa em si parece já ter expirado, se é que alguma vez respirou.

De passagem, se for possível, mande daí alguém para vir buscar uns quantos inquilinos ex-explorados que cá temos a receber o RSI, que isto agora anda difícil de aguentar sem colónias para explorar e com as dívidas para pagar. Vós que tendes aí coisa tão rica e cheia de libardade, já era altura de os começarem a sustentar vós próprios. Para além do mais, isso aí tem muito espaço - a França é muito grande!; aqui o nosso cantinho à beira-mar plantado é pequeno e acidentado, e não há necessidade de andarmos todos apertados...

JC disse...

Rui Oliveira:

O verbo "haver", quando utilizado no sentido de "existir", conjuga-se no singular.

Assim, não se diz:

"...Obras de vias de comunicação haviam antes..."

nem

"...quantas revoltas houveram durante esses 500 anos..."

mas

"Obras de vias de comunicação HAVIA antes"

e

"quantas revoltas HOUVE durante esses 500 anos".

Cumprimentos.

muja disse...

Falando como português, arriscaria dizer que os portugueses não gostam de ser explorados por ninguém.

Mas a ter que sê-lo, vale mais que haja a desculpa de ser coisa imposta e por estrangeiros.

Que dignidade poderá existir em se ser explorado pela nossa própria gente? Dificilmente encontro coisa mais indigna, na verdade. Talvez escravizar em vez de explorar (como faziam alguns entre as gentes que os nossos antepassados encontraram por essas costas africanas abaixo e dos quais alguns lhes caíram nas garras - mas se calhar não lhe contaram isso na escola).

Quanto aos pertences, mais logo já lhos ponho aqui para ver.

Mas diga-nos lá que tribos "se venderam", que terras se confiscaram (e a quem, já agora). Ou isso não passa do abstracto?




josé disse...

"mas certamente é mais digno para eles serem governados e explorados pela sua propria gente!"

Tem razão, Oliveira, mas... a que preço?

O da morte de milhares de irmãos negros em nome de uma tribo e subjugando todas as demais?

É isso? Consegue dizer que não é assim?

E então onde fica a sua lógica?

josé disse...

Outra coisa?

Os negros de Angola agora não tem propriedades e bens em Portugal?

Tem e compraram-nos. O dinheiro, esse, é como é: não tem cheiro mas cheira a cleptocracia do actual regime e portante a outro roubo.

Deveremos também expropriar com base nesse argumento?

E os brancos que nasceram em Angola ao longo de séculos não eram nativos? E não tinham direito a nada?

zazie disse...

No séc. XVII um holandês comprou Nova Iorque por 24 dólares.

Estranho não haver reivindicação desse negócio.

zazie disse...

Na verdade, os nativos ainda negociaram e conseguiram chegar aos mil dólares.

Colonialismo tem muitos nomes e remeter para um passado longínquo pode ter estes resultados

lusitânea disse...

Ó Oliveira Os Portugueses acabaram com a canibalismo vigente na sua chegada, deram a base de alimentação que agora têm e acima de tudo branqueram muitos africanos na outra margem, mas repare vendidos pelos indígenas.Se só nos finais do sec XIX Portugal chegou à fronteira Leste como falam em colonialismo durante 500 anos?Os comunistas ensinaram-vos o ódio ao branco, mas no tempo do branco havia LEI coisa que agora não têm por mais teatro que façam...
Pior cego é aquele que não quer ver.E racista é aquele que não respeita a diferença.E já agora muito racismo na Europa, onde pagamos, e nenhum em África...onde somos esfolados...

josé disse...

Os índios americanos também foram expropriados porque eram os nativos da região do petróleo.

E então, esse colonialismo fia esquecido?

josé disse...

A tribo do Agostinho Neto é superior à do Savimbi em quê?

lusitânea disse...

Aliás tenho para mim que Portugal deveria abandonar como nação esses laços que andam a pagar constantemente.Porque enquanto não me demostrarem onde andam os lucros da operação não me convençem.Uma nação não anda a defender interesses particulares com constantes prejuízos.Como diria o outro cada macaco no seu galho.Mas temos aquele milhão de africanos em mão...e por nossa conta...

josé disse...

Pois, a tentação nesse caso é muito grande: que diferença lógica pode fazer o dizer A África para os africanos e, agora, Portugal para os portugueses?

Imagine-se que um anticolonialista se lembrava dessa...

josé disse...

Quando se diz A África para os africanos isso não é racismo, mas anti-imperialismo.

Se alguém disser Portugal para os portugueses, tal é entendido imediatamente como xenófobo, racista e fascista.

São critérios.

josé disse...

O que justifica a dualidade de critérios? A ideologia. Ainda por cima a que proclamava ( e proclama) a África para os africanos é de esquerda...

josé disse...

A ideologia de esquerda é sempre boa. A outra horrenda e fascista.

Quem estabeleceu os critérios?

A Esquerda.

Bic Laranja disse...

O Oliveira mede-se pelo teor e pela forma do discurso. Havia de ler alguma coisinha de jeito e ir chatear o Camões.

Fazei, Senhor, que nunca os admirados
Alemães, Galos, Ítalos e Ingleses,
possam dizer que são para mandados,
mais que para mandar, os Portugueses.


Os Lusíadas, X, 152.

lusitânea disse...

Revoltas de africanos?Mas alguém quer revoltas?Basta fornecer umas armas e prontos têm uma revolta...
Todas as revoltas no geral foram pagas por potências estrangeiras nesse estilo.Um Portugal decente também pode recorrer a esse método.E garanto que é facílimo...em qualquer lado que se queira.Mas quanto mais o país se tenta portar decentemente, mais é abusado e gozado...

josé disse...

Armas? Vai ser o próximo tema: as FP25.

Para o fim da semana que vem, logo se verá.

A obscenidade do jornalismo televisivo