O patrão da Sonae, Belmiro
de Azevedo, escusou-se hoje a comentar a demissão de Zeinal Bava da
Portugal Telecom e desafiou os jornalistas a investigar a história da PT para que esta seja "devidamente contada".
"A
história da PT há de ser devidamente contada, mas não é por mim, é
pelos jornalistas. Se eu nunca disse o que se passou, não é agora que
vou dizer, quando os jornalistas têm matéria mais do que suficiente para
pegar na história", declarou, à margem do III Congresso das Indústrias
de Base Florestal (AIFF).
Entre 2006 e 2007, o antigo homem forte da PT, Zeinal Bava, destacou-se na oposição à Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom, arregimentando acionistas e contribuindo para o insucesso da operação.
Afirmando ironicamente que foi sempre derrotado e sempre ganhou dinheiro, Belmiro de Azevedo recordou que a Sonaecom cumpriu, na altura da OPA, várias condições que lhe foram exigidas e perdeu "por causa de uma coisa" inventada à última hora.
"Naquela altura, houve uma alteração muito importante, inventou-se uma nova coisa que não estava prevista", destacou.
No início de março de 2007, após um processo que durou mais de um ano, a maioria dos acionistas da Portugal Telecom votou contra a desblindagem dos estatutos da empresa, fazendo cair a OPA, já que esta era uma condição essencial para a continuação da oferta
Na noite de terça-feira, a operadora brasileira de telecomunicações Oi anunciou ao mercado que Zeinal Bava, um dos rostos do processo de fusão entre a PT e a Oi, tinha pedido a demissão da presidência da empresa brasileira.
Zeinal Bava tinha assumido a presidência da Oi em junho de 2013, quatro meses antes do anúncio da fusão das duas operadoras.
O gestor sai do cargo ainda no rescaldo das aplicações financeiras da PT na Rioforte e numa altura em que existem notícias de que o grupo francês Altice está interessado na compra dos ativos da operadora portuguesa, que atualmente estão incorporados na Oi.
Em 2006, em plena euforia do governo de José Sócrates, Belmiro oferecia pelas acções da PT qualquer coisa como 11 mil milhões de euros. Ficava em Portugal, apesar da Telefónica espanhola acompanhar o "ticket". Hoje, a PT vale um chavo. De quem a culpa directa? Três nomes: José Sócrates, Ricardo Salgado e Zeinal Bava.
Quem vai pagar a conta? O povo português, como de costume. O BPN ao pé disto é uma brincadeira de putos.
Entre 2006 e 2007, o antigo homem forte da PT, Zeinal Bava, destacou-se na oposição à Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom, arregimentando acionistas e contribuindo para o insucesso da operação.
Afirmando ironicamente que foi sempre derrotado e sempre ganhou dinheiro, Belmiro de Azevedo recordou que a Sonaecom cumpriu, na altura da OPA, várias condições que lhe foram exigidas e perdeu "por causa de uma coisa" inventada à última hora.
"Naquela altura, houve uma alteração muito importante, inventou-se uma nova coisa que não estava prevista", destacou.
No início de março de 2007, após um processo que durou mais de um ano, a maioria dos acionistas da Portugal Telecom votou contra a desblindagem dos estatutos da empresa, fazendo cair a OPA, já que esta era uma condição essencial para a continuação da oferta
Na noite de terça-feira, a operadora brasileira de telecomunicações Oi anunciou ao mercado que Zeinal Bava, um dos rostos do processo de fusão entre a PT e a Oi, tinha pedido a demissão da presidência da empresa brasileira.
Zeinal Bava tinha assumido a presidência da Oi em junho de 2013, quatro meses antes do anúncio da fusão das duas operadoras.
O gestor sai do cargo ainda no rescaldo das aplicações financeiras da PT na Rioforte e numa altura em que existem notícias de que o grupo francês Altice está interessado na compra dos ativos da operadora portuguesa, que atualmente estão incorporados na Oi.
Em 2006, em plena euforia do governo de José Sócrates, Belmiro oferecia pelas acções da PT qualquer coisa como 11 mil milhões de euros. Ficava em Portugal, apesar da Telefónica espanhola acompanhar o "ticket". Hoje, a PT vale um chavo. De quem a culpa directa? Três nomes: José Sócrates, Ricardo Salgado e Zeinal Bava.
Quem vai pagar a conta? O povo português, como de costume. O BPN ao pé disto é uma brincadeira de putos.